JESUS E AS LIÇÕES DA SOLIDARIEDADE

LIÇÃO 12 – 20 DE DEZEMBRO DE 2009, quarto trimestre.

Queridos irmãos, A Paz do Senhor! Nosso comentarista é o Pastor José da Silva Oliveira - O tema da semana é: "JESUS E AS LIÇÕES DA SOLIDARIEDADE"

Professor: Ev. Fabio Gadion

TEXTO ÁUREO

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” Dt 6.5.

VERDADE APLICADA

Aquele que se autodenomina cristão, mas é insensível diante da necessidade dos outros, demonstra em suas atitudes que não tem em si mesmo a vida eterna.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

1) Mostrar como conceitos errados podem se tornar impedimentos a obra de Deus;

2) Ensinar que Jesus é o bom samaritano que nos socorreu quando mais necessitávamos;

3) Deixar bem claro que Ele voltará e pedira contas a seus hospedeiros.

GLOSSÁRIO

Bálsamo: Neste texto representa o alívio e o consolo

Preeminente: Superior, que ocupa lugar mais elevado.

Retemperar: Adquirir novas energias.


INTRODUÇÃO

Ser solidário consiste, não em receber, mas em dar, independente de raça, credo e do sentimento de compaixão. O amor se sobrepõe a todas essas distinções e arrisca a própria vida de maneira a proporcionar socorro.

1. Jesus esclarece ao doutor da lei quem é seu próximo e a quem deve ser solidário

Jesus é abordado por um mestre da lei que não tinha dúvidas da existência de Deus e da necessidade de amá-lo de todo o seu coração, entendimento e forças. Porém, algo incomodava esse homem. A identidade do próximo a quem ele deveria amar. Como doutor da lei, esse homem pertencia a uma categoria de mestres que diziam que nenhum gentio seria um próximo deles. Os judeus somente consideravam seus próximos aqueles que pertenciam ao povo da aliança.

  • O que era um doutor da lei (Reflita)
  • O mestre e o doutor (Reflita)
  • Os samaritanos (Reflita)

Os escribas eram especialistas em interpretar as Sagradas Escrituras. Esse cargo, de acordo com o que se lê no Antigo e no Novo Testamento, era ocupado somente por homens hábeis e capazes, competentes e instruídos, homens que soubessem descrever todos os acontecimentos históricos de sua época. Somente homens de cultura e capacidade comprovada eram admitidos no exercício da função de escriba. Na época de Jesus alguns homens se tornaram escribas sem autorização e enveredaram pelo caminho do orgulho e ambição. Alguns até julgavam que possuíam a vida eterna. Por isso, Jesus os repreendeu (Jo 5.39).

Se examinarmos atentamente a doutrina de Jesus, veremos em todos os seus princípios a exaltação da humildade e a humilhação do orgulho. As personalidades mais impressionantes e significativas de suas parábolas são sempre os pequenos, os humildes, os repudiados pelas seitas dominantes, os acusados pelos doutores da lei. Pelos rabinos, pelos fariseus e escribas do povo, em suma, os chamados heréticos e descrentes! Todos estes são os preferidos de Jesus, e julgados mais dignos do Reino dos Céus que os potentados da sua época, que os sacerdotes ministradores da lei, que os grandes, os orgulhosos, os representantes da alta sociedade!

2. A parábola do bom samaritano

O que Jesus queria que o doutor da lei entendesse é que muitos intelectuais de sua época não compreendiam a natureza do Reino de Deus, enquanto homens simples como o samaritano, não tinham cultura, mas possuíam um bem inestimável: o coração bem formado para o amor ao semelhante.

  • Descendo de Jerusalém pára Jericó (Reflita)
  • O viajante surpresa (Reflita)
  • O levita vem pelo mesmo caminho (Reflita)

Os samaritanos não eram puros em termos raciais, mas uma mistura de judeu e gentio; por isso, eram odiados pelos que tinham o sangue integral do grupo étnico judaico. Os judeus não queriam comunhão com os samaritanos e os rejeitavam como próximos no sentido moral da Palavra. Assim o doutor da lei ficou bastante surpreso, quando Jesus apresentou o samaritano como a única pessoa que se dispôs a ajudar aquele judeu indefeso, naquela estrada solitária e perigosa.

O Samaritano não perguntou, investigou, suspeitou, apenas ajudou. Não lhe interessou saber se o pobre irmão possuía esta ou aquela posição social, esta ou aquela religião, se era rico ou pobre. Somente viu nele um irmão necessitado de auxilio imediato e, então, foi misericordioso. Também não devemos generalizar e afirmar que todos os líderes judeus eram cruéis e que nem todos os samaritanos possuíam coração terno. Jesus estava apenas golpeando os dois pilares sobre os quais a vida vazia do judeu daqueles dias se apoiava.

3. Jesus, o bom samaritano

A compaixão é muito mais do que sentir a dor e aflição de alguém. É ir ao encontro e ajudá-la. Ao fazer sobressair a atitude do bom samaritano, Jesus destaca as expressões de sua bondade e a maneira como cuidou daquele homem ferido. Observaremos agora o paralelo que existe entre o samaritano e Jesus, vejamos quão maravilhoso é o Senhor.

  • Ele desceu de sua cavalgadura (Reflita)
  • Ele tratou de seus ferimentos (Reflita)
  • Ele o pôs sobre sua cavalgadura (Reflita)

Não havia afinidade natural entre o judeu e o gentio. Isso ocorria em parte por causa da nacionalidade e gênio diversos; mas, além disso, a totalidade do código e de costumes judaicos a respeito do uso de alimentos limpos e da poluição cerimonial impedia maior aproximação. Todas essas paredes de separação foram derrubadas por Cristo. NEle se juntaram duas paredes, que vinham de direções diferentes e, se uniram uma á outra e, assim, criou-se uma nova unidade humana (Ef 2.11-16).

4. Ele disse que voltará

Uma coisa que devemos prestar muita atenção nesta parábola: Jesus afirmou que o samaritano voltaria. (Lc 10.35). O doutor da lei deve ter ficado assustado com tal declaração. Pois ela aborda tanto a responsabilidade que é dada a cada líder, “cuida dele”, quanto à honra que lhe será prestada na vinda do Senhor, “te pagarei quando voltar”.

  • A estalagem (Reflita)
  • Ele prometeu voltar (Reflita)
  • Quem é o meu próximo? (Reflita)

Jesus nos faz acreditar que nosso próximo é aquele que indistintamente ajudamos independente de religião ou credo. Jesus replicou de maneira muito hábil a pergunta daquele doutor da lei, fazendo-o compreender sua verdadeira responsabilidade. “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: o que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira” (Lc 10. 36.37). Agora não havia mais justificativa, era ser como os outros ou fazer a diferença. E assim acontece com cada um de nós, quando somos informados por Jesus a respeito de nossas responsabilidades.

CONCLUSÃO

Estávamos feridos pelos pecados que carregávamos e éramos incapazes de nos levantar. Mas, por meio de Sua morte e ressurreição, Ele vestiu a nossa nudez, atou as nossas feridas e nos curou com o bálsamo extraído de Seu próprio coração partido. Por fim, nos colocou num lugar seguro, supriu as nossas necessidades e prometeu voltar e levar-nos para estar com Ele, onde estiver (Jo 14 .1-3).

QUESTIONÁRIO

1- Quem os judeus consideravam como seus próximos?

R.: Somente aqueles que pertenciam ao povo da aliança.

2- Qual a função oficial de um doutor da lei?

R.: Interpretar a lei e instruir o povo.

3- O que aconteceu com o homem que desceu de Jerusalém para Jericó?

R.: Foi espancado e perdeu tudo o que possuía.

4- Quem é o bom samaritano da parábola?

R.: JESUS CRISTO.

5- O que aprendemos sobre o sentimento de ser o próximo?

R.: Que ser o próximo não é uma questão de proximidade física, de local, mas de amor.

Baixe aqui o plano de incentivo à leitura da Lição 13:

http://www.editorabetel.com.br/auxilio/jovenseadultos/pil/4tri/PIL13.doc

Fontes: Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel

Revista Jesus Cristo – Editora Betel - 4º Trimestre 2009 – Lição 12

JESUS, OS REMENDOS E OS ODRES


LIÇÃO 11 – 13 DE DEZEMBRO DE 2009, quarto trimestre.

Queridos irmãos, A Paz do Senhor! Nosso comentarista é o Pastor José da Silva Oliveira - O tema da semana é: "JESUS, OS REMENDOS E OS ODRES"

Professor: Pr. Eduardo Messias

TEXTO ÁUREO

“Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior” Mc 2.21.

VERDADE APLICADA

As coisas novas de Deus não podem ser aplicadas a uma natureza velha, pois o resultado seria o desperdício e uma rotura ainda maior.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

1) Mostrar os transtornos causados pela organização religiosa da época de Jesus;

2) Ensinar que se torna impossível alguém receber as coisas de Deus a menos que mude seu modo antigo de viver;

3) Assegurar que o cristianismo não é remendo. É mudança radical em todos os sentidos.

GLOSSÁRIO

Odre: Vasilha ou saco de couro ou de pele para transporte de líquidos

Paradigma: Modelo, exemplo.

Periodicamente: O que se repete em tempos determinados


INTRODUÇÃO

Os discípulos de Jesus estavam alegres, um sentimento inevitável enquanto Jesus estava com eles. Os discípulos de João estavam tristes, João estava preso e a beira da morte. Jesus lhes responde, mas fala de um assunto que até hoje temos problemas de compreender: “Coisas novas e coisas velhas”.

1. Jesus veio mudar as vestes por completo

Jesus e sua doutrina eram totalmente diferentes dos conceitos religiosos daquela época. A Bíblia é enfática quando diz que muitos se escandalizam dEle e de Sua doutrina. Jesus veio ao mundo apresentar o modelo correto, mas, infelizmente, como em nossos dias, muitas pessoas não estão preparadas para compreender a simplicidade de Cristo (2Co 11.3).

  • Novo com velho causa rotura (Reflita)
  • Vinho novo para odres novos (Reflita)
  • Não se coloca vinho novo em odre velho (Reflita)

O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa velha saiu facilmente de Sua própria vida. Ele não poderia ser contido dentro das velhas fórmulas e rituais dos fariseus. Ele romperia o molde! A nova mensagem que Ele ensinava teria que ser acompanhada por novos métodos de adoração. Todos sabem que se tentarmos remendar nosso velho homem com um pouquinho de ensinamento do evangelho ou sempre que tentarmos simplesmente derramar alguma espiritualidade dentro de nossas velhas vidas, o resultado será um desastre colossal, pois apenas uma reforma completa servirá. Afinal o velho é irreparável e tem simplesmente que ceder lugar ao novo; isso se ajusta com a exigência de Jesus de que nasçamos de novo (Jo 3.1-13).

A partir do momento que somos novas criaturas em Cristo Jesus, o Espírito Santo de Deus nos enche de gozo espiritual e na medida em que vamos perseverando na fé, melhorando como pessoa, vamos nos transformando em um vinho todo especial, sendo provado e aprovado pelo nosso Senhor, guardando em nosso coração a Palavra de Deus e retendo a alegria da salvação que há em Cristo Jesus. Avaliemos neste dia que tipo de odre é o nosso coração, e que tipo de vinho está dentro dele. Deus oferece oportunidade através de Seu Filho Unigênito (Jo 3.16), para que todos nós desfrutemos da maior de todas as bênçãos que se identifica como salvação eterna.

2. Jesus trouxe-nos uma roupagem semelhante a Sua

Pedro nos adverte: “Cingi-vos todos de humildade” (1Pe 5.5). Aprendemos nas lições passadas que a túnica de Jesus não apresentava remendos, João afirmou que “a túnica toda de alto a baixo, não tinha costura (Jo 19.23b). Quando Jesus fala de vinho novo, fala de si mesmo agindo dentro de cada um de nós. Mas, quando fala de vestes, fala de nos despir da roupagem do pecado e do egoísmo que não pode sofrer remendos, tendo que ser totalmente sem costura como eram suas vestes.

  • Jesus falou da rotura que aconteceria com o remendo e com o odre (Reflita)
  • Cristo nos propõe uma roupa nova (Reflita)

O jejum que os fariseus tanto praticavam, era um vestido velho, para o qual seria inútil um pedaço de pano novo. Todo sistema que Jesus veio criar não era algo impregnado numa velha ordem, mas algo extremamente novo. Jesus não poderia de forma alguma, colocar as novas verdades que veio ensinar em uma fórmula desgastada como a que os fariseus estavam acostumados a viver. Jesus esnsinou que não se pode ter duas cordas em nosso arco; que é confiar nEle para a salvação e ao mesmo tempo confiar em nossas próprias obras. Ou estamos debaixo da lei ou debaixo da graça. Não existem remendos.

Quando uma roupa se rasga, temos diversas opções: podemos não usá-las mais; podemos ignorar as rachaduras e vesti-las assim mesmo; colocar nelas um remendo novo e vê-las rasgarem-se outra vez; remendá-las com um pano de um mesmo tecido, da mesma idade, para prolongar um pouco mais o seu tempo de vida útil ou comprar uma roupa nova que resistirá ao desgaste de movimentação e das constantes lavagens. Jesus não veio criar soluções para coisas que segundo seu eterno propósito tem um tempo de validade. Ele veio mudar radicalmente algumas organizações humanas e presidi-las a partir de Seu caráter.

3. Jesus falou sobre a importância de um odre novo

Jesus comparava todo sistema religioso de sua época como um odre velho. O problema do odre velho era o vinho novo. Ninguém que entedesse do assunto, ousaria colocar um vinho novo em um odre velho que perdera sua elasticidade. Pois na hora da fermentação esse vinho arrebentaria o odre ressecado pelo tempo.

  • Se o vinho se perder para que servirá o odre? (Reflita)
  • Jesus tem sempre vinho novo (Reflita)
  • Para conservar o vinho novo é preciso um odre novo (Reflita)

Os religiosos que Jesus recriminou e, que se tornaram seus inimigos procuravam reconhecimento e mérito pela observância externa de ritos e formas de piedade, como lavagens cerimoniais, jejuns, orações e esmolas. Mas, negligenciavam a genuína piedade e orgulhavam-se em suas boas obras. Tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida e recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Quando Jesus falou sobre remendos e odres eles compreendiam muito bem o que Jesus estava combatendo. Uma religião vazia e sem qualquer esperança para o perdido pecador.

4. O processo de renovação dos odres

Há quem diga que naqueles tempos da antiga cultura judaica quando o odre era velho e não se expandia mais, colocavam-no em um cepo (tora de madeira) e o surravam com um porrete. Assim se obrigava o odre a expandir-se. Como este crescimento não é espontâneo, natural, pode acarretar algum sofrimento, no entanto, melhor crescer com alguma dor do que permanecer vazio por toda a eternidade. Deus deseja que estejamos sensíveis, Ele quer derramar seu vinho novo em odres que tenham condições de recebê-lo.

  • O odre deve ser mergulhado na água (Reflita)
  • O odre deve ser posto no óleo (Reflita)
  • Ser escovado para a retirada das impurezas (Reflita)

Abraão, Jó, Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e muitos outros, passaram pelo processo da escova. Mas uma coisa é certa, jamais foram esquecidos e se tornaram exemplos para sua posteridade. Todos nós, mais cedo ou mais tarde passaremos pelo processo da escova. Imagine ser escovado sem antes ter sido mergulhado na água e no azeite? É bom atentar para este fato.

CONCLUSÃO

Deus fez, Deus trabalhou, lapidou, usou, ornamentou, mas aquela unção venceu o prazo, esgotou. Deus tem uma nova unção para cada um de nós. Deus tem um novo vinho, mas não se pode por o vinho novo com o velho, primeiro tem que se esvaziar o velho. A Bíblia nos ensina não só a receber vinho novo, mas a prepararmos odres novos.

QUESTIONÁRIO

1- O que Jesus recriminava ao falar sobre remendos e odres?

R.: A estrutura religioso da época que era injusta produzia transtornos e impedimentos para aqueles que queriam se chegar a Deus.

2- O que representava a veste velha?

R.: Representava a vida comum daqueles que não tem compromisso nem afinidade com Deus.

3- O que Jesus queria dizer quando comparou a religião a um odre velho?

R.: Que se torna impossível alguém receber as coisas de Deus a menos que mude seu modo antigo de viver.

4- Que elementos eram utilizados no processo de renovação dos odres?

R.: A água, o azeite e a escova de aço.

5- O que representa o processo da escova de aço?

R.: Uma convocação para sacrificar o que ocupa o lugar de Deus nossas vidas.

Fontes: Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel

Revista Jesus Cristo – Editora Betel - 4º Trimestre 2009 – Lição 11

JESUS CRISTO E OS VALORES DO SAL E DA LUZ


LIÇÃO 10 – 06 DE DEZEMBRO DE 2009, quarto trimestre.

Queridos irmãos, A Paz do Senhor! Nosso comentarista é o Pastor José da Silva Oliveira - O tema da semana é: “JESUS CRISTO E OS VALORES DO SAL E DA LUZ"

Professor: Ev. Fabio Gadion

TEXTO ÁUREO

Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” Fp 2.15.

VERDADE APLICADA

Nossa vida santa deve atuar como sal para deter a corrupção que a cada dia se alastra ao nosso redor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

1) Mostrar a importância da influência cristã no mundo em que habitamos;

2) Alertar que fomos chamados para atender uma expectativa divina;

3) Ensinar que Jesus nos comparou a Ele, ao dizer que somos a luz do mundo.

GLOSSÁRIO

Gracejo: O mesmo que piada, graça.

Inércia: Falta de ação, preguiça.

Incitamento: Estimulação, mover.

INTRODUÇÃO

Ao comparar seus discípulos como sal e luz, Jesus os alertava sobre suas responsabilidades e influência perante a sociedade que os observavam como exemplos e os ouviam como fonte de esperança.

1. Jesus e seu discurso sobre os valores do sal

O crente como sal da terra e luz do mundo tem o dever de demonstrar, em todo o lugar, para todos, que tem uma nova vida, um novo proceder, como salvo em Cristo Jesus. Uma das maiores utilidades do sal é preservar certos alimentos da putrefação. Do mesmo modo, os crentes em Cristo têm a responsabilidade de preservar a sociedade humana da putrefação moral e espiritual.

  • Como o sal era visto pelos antigos (Reflita)
  • O sal não cura a corrupção, mas influi na sua prevenção (Reflita)
  • Nem todos podem ser considerados como sal (Reflita)

A única esperança da sociedade é a vinda do Reino de Deus ao coração humano. A vida do crente deve revelar o que Ele é no íntimo, do mesmo modo que a luz revela o que está oculto pelas trevas. Fomos chamados como um povo especial, com a finalidade de mostrar a glória de Deus através de um comportamento exemplar em todas as relações. Em relação ao mundo teremos que exercer o papel de sal e luz, dar sabor e dissipar as trevas. Em relação à comunidade cristã, viver no mais profundo amor e com uma verdadeira unidade, como um corpo sadio e bem tratado. Ser sal da terra é ter sabor agradável de uma vida pura e santa, é crucificar a carne com suas paixões, isto é o que Jesus espera de cada um de nós.

2. Jesus afirmou que o sal pode perder seu sabor

O sal usado pelos antigos era a gema, e o dos lagos de água salgada. Era um sal impuro, que possuía sua parte exterior sem sabor, por isso esse sal muitas vezes tinha que ser jogado fora, como coisa inútil. Jesus disse que uma vez esgotado esse poder de salgar, a existência do sal fica comprometida e se perde seu real valor. Pois não prestará mais para nada.

  • E se o sal for insípido, com que se há de salgar? (Reflita)
  • Sal que não tempera só presta para se jogado fora (Reflita)
  • O sal não pode ter apenas aparência tem que agir (Reflita)

Quando o sal torna-se insípido, vira monturo, não sendo possível diferenciá-lo de um monte qualquer. Para ser sal, tendo sentido e significação, torna-se necessário manter o conteúdo imaculado. A diferença está relacionada com as demais dimensões da vida, começando com as de natureza mais privada e indo para aquelas mais públicas. O que estará pesando na balança será o nosso caráter, o espírito de justiça, de verdade, de bondade, que se traduz em comportamento bondoso, que jamais se torna frouxo, e de uma liberalidade humana que jamais se torna libertina, mas que mantém um conteúdo de verdade, a qual não se transforma num "justicismo" executor, mas de uma verdade vivida em amor.

Ser sal da terra, nesse contexto, significa ser gente para os desumanizados; significa trazer esperança de Deus àqueles cujos horizontes são limitados. Há pessoas que vivem uma vida tão limitada que não conseguem perceber que um dia nasceram e que um dia vão morrer. Mas há pessoas que nem lembram que nasceram e que um dia vão morrer, até que vem Jesus invadindo tais vidas, ajudando-as a olhar para trás e dizer: “Eu nasci para um propósito". O que Jesus queria que entendessemos é que sendo Seus representantes aqui na terra, fomos gerados com o mesmo propósito.

3. Jesus destacou as fundametais importâncias do sal

Jesus conhecia o valor do sal quando afirmou: “Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com o que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros”. A Palavra de Deus firma que o sal que se torna insípido perde três coisa principais: 1) perde o sabor: “Se o sal for insípido com o que se há de salgar?” (Mt 5.13); 2) perde o seu valor: “Para nada mais presta” (Mt 5.13); 3) perde o seu lugar: “Para se lançar fora” (Mt 5.13).

  • O sal preserva (Reflita)
  • O sal é valioso e importante (Reflita)
  • O sal deve atender a uma expectativa divina (Reflita)

Deveria haver um silêncio em muitas conversas quando da nossa chegada. Ser sal é ser santo, é ser diferente e contagiante. Sendo nós uma luz, algumas pessoas deveriam ser impactadas ao ponto de se sentirem reprovadas e perdidas. Conta-se que Charles Finney ao passar de trem por uma determinda cidade, a unção que estava em sua vida comoveu os homens que bebiam em um bar. Atônitos, eles correram até uma igreja, onde chorando copiosamente, entregaram suas vidas ao Senhor. Ele apenas passou de trem.

Uma coisa que tem sido observada e criticada entre as pessoas em nossos dias é o farisaísmo cristão. Pessoas que vivem apenas de aparência, que todos os vêem como sal, mas são inúteis e improdutivos. Um belo exemplo é Ló. A Bíblia o chama de Justo, mas era um tipo de justo que nada influenciou, que teve sua luz apagada e que ainda deu trabalho na hora de se salvar, pois estava atrapalhando o serviço dos anjos (Gn 19. 15,16,22). Sua esposa representa o sal que para nada mais presta, apenas para ser pisado pelos homens.

4. Jesus afirmou que seus discípulos eram a luz do mundo

O mundo vive constantemente sob o domínio das trevas, o deus deste século cegou “os entendimentos” dos incrédulos para que não lhes resplandeça a “luz” do evangelho da glória de Cristo (2Co 4.4). Parece incrível, mas Jesus nos comparou com uma qualidade inerente de Si mesmo, pois Ele é a luz do mundo (Jo 8.12). Será que não deveríamos valorizar tal declaração?

  • A luz foi feita para iluminar (Reflita)
  • Os crentes são refletores, não estrelas (Reflita)
  • Sal e luz uma combinação perfeita (Reflita)

Uma lâmpada é um corpo escuro, não pode irradiar luz se não for acesa. Do mesmo modo não podemos de forma alguma dar luz se não tivermos recebido a divina graça e iluminação do Espírito de Deus. A lua é uma luminária, não tem luz própria, ela reflete a luz que vem do sol. O que temos nunca foi nosso, nós o recebemos. Só poderemos brilhar em virtude de sermos de Cristo. Tolo é aquele que acha que vence por seus próprios esforços.

CONCLUSÃO

Disse Jesus: “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (Jo 3.21). “nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire” (Mt 5.15). Será que a ausência dessa maravilhosa luz está associada a uma vida de trevas? E é por esse motivo que algumas pessoas não vêm para a luz? De outro modo, existem pessoas que se colocam debaixo do alqueire do comodismo, da indiferença da falta de fé e da ação. Pessoas que se apagam pela ausência do oxigênio da presença de Deus.

QUESTIONÁRIO

1- Qual a importância do sal na vida dos antigos?

R.: Fidelidade, amizade e a validade da duração de um pacto.

2- O que acontece com o sal quando se torna insípido?

R.: Para nada mais presta, senão para ser pisado pelos homens.

3- O que acontece quando o sal é usado em excesso?

R.: Ninguém consegue suportá-lo.

4- O que aprendemos ao ver Jesus comparar seus discípulos com a luz do mundo?

R.: Ele os comparou consigo mesmo, pois Ele é a luz do mundo.

5- Por que o sal e a luz se combinam?

R.: O sal fala do trabalhar de Deus em nós, a luz fala da ação produzida por esse trabalhar.

Fontes: Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel

Revista Jesus Cristo – Editora Betel - 4º Trimestre 2009 – Lição 10